sábado, 23 de abril de 2011
As aparências iludem, e muitas vezes confundem. durante o dia é uma alegria, eu cantava e ria. gragalhadas sem sentido, mas que me faziam esquecer o que tinha sofrido. o brilho do meu olhar, conseguiu a muitos enganar. olhavam de raspão, nem prestavão atenção. reparassem por um minuto, a tristeza e a dor que me vinham no coração, saltavam cá para fora como um leão. põe-se o sol e tuda muda, a escuridão da noite trás até mim a solidão. fico stressada e bato constantemente com o pé, se me mandam parar, ainda fico mais irritada. não consigo mais dei tudo o que tinha, e a mulher de ferro que vem durante o dia, cai agora como uma folhinha. corro para a janela com lágrimas a escorrerem-me pela cara, tantas vezes que eu assim ficara. é o unico lugar onde consigo sozinha estar, e as minhas lágrimas afogar. cada nuvem que passa, mais uma nuvem que trespassa. meia hora de 'desabafos', de pensamentos jogados ao ar, de ideias absurdas que eu queria apagar.
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